Durante a abertura do Fórum Mundial da Alimentação, em Roma, nesta segunda-feira (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que os pobres sejam incluídos no orçamento dos países, ressaltando que isso “não se trata de assistencialismo”, mas de uma política de Estado. Lula destacou o anúncio da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) de que o Brasil voltou a sair do Mapa da Fome, afirmando que “30 milhões de pessoas voltaram a almoçar, jantar e tomar café”. Segundo ele, o país alcançou em 2024 o menor índice histórico de insegurança alimentar grave. O presidente também defendeu medidas como redução de dívidas de países pobres, aperfeiçoamento dos sistemas tributários e reforma da arquitetura financeira internacional para garantir recursos aos que mais precisam.

Mais cedo, Lula se reuniu com o papa Leão XIV, a quem parabenizou pela exortação apostólica Dilexi Te. O presidente destacou a importância da mensagem do pontífice sobre fé e compromisso com os mais pobres, e defendeu um “amplo movimento de indignação contra a desigualdade”. Com informações: Agência Brasil