O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu, nesta terça-feira (23), a 80ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, em Nova York, defendendo a criação de um conselho internacional para monitorar ações climáticas. Lula pediu que o combate à mudança do clima seja colocado “no coração da ONU” e cobrou metas mais ambiciosas de redução de emissões, lembrando que o Brasil assumiu compromisso de cortar de 59% a 67% dos gases de efeito estufa até 2035. “Bombas e armas nucleares não vão nos proteger da crise climática. A COP30, em Belém, será a COP da verdade”, afirmou, destacando também o Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que remunerará países que preservam suas florestas.

Lula aproveitou para condenar “ingerências externas e ataques ao Judiciário”, em referência à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, sentenciado pelo STF a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe. “Nossa democracia e nossa soberania são inegociáveis. Demos um recado a todos os candidatos autocratas: não há pacificação com impunidade”, disse.

O presidente também criticou “falsos patriotas” e mencionou a denúncia da PGR contra o deputado Eduardo Bolsonaro, que está nos EUA e é acusado de coação em investigações ligadas aos atos golpistas. Com informações: Agência Brasil