A vereadora Lu Oliveira, membro da Comissão Processante contra a parlamentar Mara Boca Aberta, com julgamento marcado para o próximo dia 29, informa que diverge parcialmente do Parecer Final apresentado.
Lu Oliveira justifica que após estudo minucioso em relação aos documentos encartados à denúncia, diverge aos termos apresentado pelo relator pelos seguintes motivos: quanto à improcedência em relação à contratação do assessor André Guimarães, ela frisa que acompanha o voto do relator, no entanto, em relação às demais infrações imputadas (como apoio a uma candidatura inexistente e uso indevido de dinheiro público), discorda do Parecer Final”.
“Em nossa visão, a prova dos autos demonstra com segurança que a vereadora Mara Boca Aberta não praticou nenhuma infração político-administrativa, uma vez que os fatos a ela imputados não
se caracterizam como irregulares do ponto de vista jurídico” – frisa Lu Oliveira.
A vereadora será julgada por suposta conduta incompatível com o decoro parlamentar com base em três fatos: divulgação de candidatura inexistente ao Senado de seu companheiro, Emerson Petriv; abuso de poder econômico e má utilização de R$ 1,2 milhão do Fundo Especial de Financiamento de Campanha em benefício de candidatura inexistente; e favorecimento pessoal de André Guimarães, proprietário de empresa beneficiada com 48,72% das verbas de campanha, posteriormente nomeado assessor parlamentar da vereadora.