O Ministério Público do Paraná (MP-PR) deflagrou três operações simultâneas para investigar supostas fraudes em licitações, dispensas irregulares, falsidade ideológica e associação criminosa em várias cidades do estado. As ações são conduzidas pelos núcleos do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com suporte das Promotorias de Justiça de Francisco Beltrão, Chopinzinho e Pato Branco.

A operação incluiu o cumprimento de 22 mandatos de busca e apreensão em municípios paranaenses, como Curitiba, Ponta Grossa e Araucária, além de Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina. As ordens judiciais foram autorizadas pelos Juízos das Varas Criminais de Francisco Beltrão, Pato Branco e Chopinzinho.

Confira detalhes das operações:

Operação Singular : Conduzida pela Gepatria e pela 6ª Promotoria de Francisco Beltrão, investiga a contratação de uma revista eletrônica jurídica fictícia, superfaturada e fóruns das hipóteses de inexigibilidade de licitação. Foram cumpridos oito mandatos em Curitiba, Dionísio Cerqueira (SC), Pinhais, Araucária e Manfrinópolis.

Operação Miragem : Em conjunto com a 2ª Promotoria de Chopinzinho, investiga fraudes em licitação para contratação de uma unidade móvel de oftalmologia em Saudade do Iguaçu. A operação cumpriu cinco mandatos em Curitiba, Pinhais e Araucária, com acusações de práticas semelhantes em outras cidades do Paraná e Santa Catarina.

Operação WO : Investigação sobre fraudes em um pregão eletrônico de 2020 para fornecido de softwares à Prefeitura de Pato Branco, apurou possíveis conluios e irregularidades em 113 contratos entre 2017 e 2024, totalizando R$ 7,45 milhões.

Com informações de MPPR.