A modelo alemã Martina Big, que ganhou notoriedade por suas drásticas modificações corporais, iniciou em 2017 um controverso processo para resgatar sua pele. Utilizando injeções estimulantes de melanina e sessões frequentes em câmaras de bronzeamento artificial, Martina busca se identificar como uma mulher negra.

Além das alterações no cor da pele, Martina, que já possuía implantes mamários de seis litros em cada mama, adotou o nome Malaika Kubwa após uma cerimônia no Quênia, significando “grande anja” em suaíli.

Esses procedimentos são considerados agressivos e prejudiciais à saúde. No Brasil, por exemplo, o uso de câmaras de bronzeamento é proibido desde 2009 devido ao aumento significativo no risco de câncer de pele 

Martina expressa orgulho em sua nova identidade e deseja encorajar outras pessoas negras a valorizarem sua beleza. Contudo, sua autodeclaração como transracial gera debates e críticas de identidade, especialmente sobre questões de raça e apropriação cultural.

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