Moraes liberta mais 149 mulheres presas por atos golpistas
Até o momento 407 mulheres foram soltas e 82 permanecem presas

O Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a libertação de mais 149 mulheres que foram presas em conexão com os atos golpistas de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e vandalizadas. Com essas decisões, que foram anunciadas pelo Supremo na quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, todos os pedidos de liberdade provisória apresentados pelas mulheres presas em conexão com os eventos de 8 de janeiro foram analisados.
De acordo com o STF, 407 mulheres foram libertadas até o momento, enquanto 82 permanecem presas. O Ministro Moraes considerou que as mulheres libertadas tinham cometido infrações menos graves e não representavam uma ameaça à investigação em curso, e, portanto, poderiam aguardar o julgamento em liberdade. A Procuradoria-Geral da República (PGR) apoiou as decisões de libertação. As mulheres libertadas haviam sido acusadas pelo Ministério Público Federal (MPF) de incitar o crime e se associar a atividades criminosas.
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Entre as mulheres libertadas, quatro delas enfrentavam acusações mais graves, incluindo associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, danos qualificados por violência e ameaça grave e degradação do patrimônio público. No entanto, elas foram libertadas por causa de circunstâncias particulares, como problemas crônicos de saúde, como o câncer, ou a necessidade de cuidar de uma criança com necessidades especiais.
Como parte das decisões, todas as mulheres libertadas devem se apresentar em 24 horas na comarca de sua residência e comparecer semanalmente. Além disso, elas terão o passaporte cancelado e não terão autorização para portar armas. Elas também estão proibidas de sair de casa à noite, usar redes sociais e entrar em contato com outros investigados.
Com informações da Agência Brasil.