Faleceu neste domingo (12) Juliana Carvalho da Silva, de 36 anos, a terceira vítima da explosão registrada em uma obra na Avenida Harry Prochet, em Londrina, no dia 30 de agosto. Ela estava internada no Hospital Universitário (HU) desde o acidente, após sofrer queimaduras graves durante a limpeza da piscina de um prédio em construção.

Juliana era mãe de Érica Cristina, de 19 anos, que também não resistiu aos ferimentos e morreu em setembro. A explosão foi causada por vapores inflamáveis de thinner que entraram em contato com faíscas de uma lixadeira utilizada no local. Ao todo, quatro mulheres foram atingidas pelas chamas, com mais de 60% do corpo queimado. Além de Juliana e Érica, Cristiane Galvão também perdeu a vida. A quarta vítima, Maura Ribeira Duarte, recebeu alta hospitalar.

Em nota, a construtora responsável informou que está prestando assistência às famílias e revendo seus protocolos de segurança. Já a empresa contratada para o serviço, de um parente das vítimas, declarou que as trabalhadoras tinham experiência e capacitação adequada para a função.