Motoristas de aplicativos aderem à greve nacional em Londrina
Uma corrida que em 2016 custava R$ 10 para o passageiro, o motorista embolsava R$ 7,50. Hoje, a mesma corrida sai por cerca de R$ 14 para o passageiro, e o motorista fica com quase R$

A Federação dos Motoristas de Aplicativos do Brasil deflagra nesta segunda-feira (15) uma greve que interrompe a atividade dos aplicativos de transporte em todo o território nacional envolvendo motoristas ligados as duas principais operadoras do serviço, Uber e 99. Em Londrina, diversos motoristas se reuniram em frente ao Moringão, no centro da cidade. A ideia dos motoristas de aplicativo é conseguir chamar a atenção para que as empresas ofereçam melhores condições de trabalho e repasses mais altos nas tarifas das corridas.
Os trabalhadores afirmam que não há reajuste há anos e, por isso, acabam muitas vezes tendo problemas para obter lucro. Segundo a organização, estima-se que cerca de 70% dos trabalhadores do setor em todo território nacional participem da paralisação. Por conta da iniciativa e da falta de motoristas, os valores em Londrina já estão acima da média registrada em dias normais. A greve deverá durar até terça-feira (16). Atualmente, o Brasil tem aproximadamente 2 milhões de motoristas cadastrados e ativos no setor.