Mulher acusada de matar taxista foge pela porta da frente de cadeia em São Paulo
Maria Luiza estava presa sob prisão temporária de 30 dias pelo crime de latrocínio - roubo seguido de morte. A fuga chamou atenção pela facilidade e audácia, e as circunstâncias que permitiram a saída ainda estão sendo investigadas pelas autoridades

Maria Luiza, uma das acusadas de envolvimento na morte do taxista José Carlos Rossi, de 70 anos, em Cambé (PR), fugiu da cadeia pública de Itatinga, no interior de São Paulo, na tarde deste sábado (26). Ela e outra detenta escaparam pela porta da frente da unidade prisional. Maria Luiza estava presa sob prisão temporária de 30 dias pelo crime de latrocínio – roubo seguido de morte. A fuga chamou atenção pela facilidade e audácia, e as circunstâncias que permitiram a saída ainda estão sendo investigadas pelas autoridades.
Além de Maria Luiza, outra detenta, que respondia por tráfico de drogas, também conseguiu escapar. Após a fuga, ambas foram vistas no município vizinho de Pardinho. Desde então, a Polícia Militar e a Polícia Civil intensificaram as buscas na região, mas, até o momento, uma das fugitivas foi presa, mas Maria Luiza segue foragida. O crime que levou Maria Luiza à prisão ocorreu em Cambé, no norte do Paraná. José Carlos Rossi foi encontrado morto na área rural da cidade na última quarta-feira (23). Ele estava desaparecido desde a tarde de terça-feira (22), quando foi contratado para uma corrida de táxi. Câmeras de segurança registraram o momento em que ele chega ao local de embarque dos passageiros, mas não há detalhes sobre quantas pessoas estavam no veículo.
Segundo o delegado Jayme José Filho, Maria Luiza e outros três homens — todos em situação de rua e usuários de drogas — são suspeitos de envolvimento na morte do taxista. Após o crime, o grupo teria trocado o celular da vítima por drogas e viajado ao interior de São Paulo para tentar entregar o carro da vítima a um contato. A fuga de Maria Luiza reacende preocupações sobre a segurança nas cadeias públicas da região e gera temor entre os moradores.