NASA detecta “batimento cardíaco” da Terra a cada 26 segundos com ajuda de satélites

Pulso rítmico global intriga cientistas e é investigado por novo sistema de monitoramento atmosférico e espacial

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Foto: Reprodução/WEB

Um fenômeno curioso e sutil tem chamado a atenção da comunidade científica: satélites meteorológicos em órbita baixa detectaram um pulso rítmico que irradia da Terra a cada 26 segundos — uma espécie de “batimento cardíaco” planetário. Essa oscilação constante foi revelada por instrumentos de alta sensibilidade, capazes de captar emissões eletromagnéticas e variações na ionosfera.

A descoberta reforça a visão de que o planeta Terra pode ser monitorado de maneira semelhante à de um organismo vivo, com sinais vitais que refletem processos internos e interações com o ambiente espacial. A origem exata do pulso ainda não é totalmente compreendida, mas sua regularidade chamou a atenção da NASA, que decidiu aprofundar os estudos por meio do projeto PULSAR (Planetary Ultrasensitive Laser System for Atmospheric Research), lançado em 2025.

O PULSAR utiliza feixes de laser ultrassensíveis transmitidos entre satélites e estações terrestres, funcionando como um verdadeiro “estetoscópio cósmico”. O objetivo é analisar com precisão as flutuações na densidade atmosférica e subsuperficial, além de investigar se esse padrão rítmico tem alguma relação com eventos sísmicos, ventos solares ou mudanças estruturais internas do planeta.

A equipe científica espera que esse tipo de monitoramento permita avanços na previsão de fenômenos naturais extremos e aprofunde o entendimento sobre a interação entre a Terra e o espaço.

Esse possível “batimento” regular da Terra, embora discreto, pode abrir caminho para uma nova era de estudos planetários, na qual o planeta é observado em sua totalidade como um sistema interconectado e dinâmico.

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