No Paraná, após chuvas, IAT reabre viveiro florestal de Pitanga; Parque de Campinhos segue fechado

O viveiro florestal do Instituto Água e Terra (IAT) de Pitanga volta a funcionar parcialmente após as chuvas que prejudicaram cerca de 90% da produção de mudas nativas. O Parque Estadual de Campinhos, por sua vez, ainda não possui previsão de reabertura

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A reestruturação do viveiro florestal de Pitanga contou com a participação de servidores do IAT e voluntários da região | © IAT/Regional de Pitanga

O viveiro florestal do Instituto Água e Terra (IAT) de Pitanga, na região Central do Estado, voltou a funcionar parcialmente nesta segunda-feira (04). O local precisou ser interditado em decorrência dos estragos causados pelas fortes chuvas que caíram em outubro no Paraná.

Em razão de a reestruturação ainda estar em andamento, o trabalho neste momento será focado nos atendimentos a requerimentos de mudas relacionados à autorização florestal, termos de compromisso e pequenos pedidos feitos pela população – aproximadamente 90% do estoque de mudas foi perdido durante a enchente no local, com destaques para espécies como araçá, cedro-rosa e araucária. O IAT está providenciando o envio de novas remessas de fertilizantes e sementes para reabastecer o viveiro.

Além dos servidores de Pitanga, a reestruturação do centro ambiental contou com a participação das equipes do escritório regional de Guarapuava, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e voluntários dos municípios de Boa Ventura de São Roque, Mato Rico, Nova Tebas, Palmital e Santa Maria do Oeste.

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A distribuição gratuita de diferentes espécies nativas para a população integra o programa Paraná Mais Verde, que já destinou mais de R$ 9 milhões de mudas desde 2019. São produzidas mais de 100 espécies florestais nativas, sendo 25 delas consideradas ameaçadas de extinção, que são estrategicamente plantadas em suas próprias terras para manter o ciclo sustentável da Mata Atlântica.

Além de Pitanga, os viveiros estão localizados em São José dos Pinhais, Engenheiro Beltrão, Salgado Filho, Cascavel, Cornélio Procópio, Guarapuava, Fernandes Pinheiro, Ivaiporã, Jacarezinho, Morretes, Ibiporã, Mandaguari, Pato Branco, Tibagi, Paranavaí, Toledo, Umuarama e Paulo Frontin.

CAMPINHOS – Já o Parque Estadual de Campinhos, em Cerro Azul e Tunas do Paraná, na Região Metropolitana de Curitiba, continua fechado e sem previsão de reabertura.

Na semana passada, as fortes chuvas que atingiram o parque causaram alagamentos, tombamento de árvores e desmoronamento de rochas da Gruta dos Jesuítas, considerada a 5º maior caverna do Estado.

Como a caverna é o único local de passagem pluvial, além da sujeira e da instabilidade das rochas, o espaço permanece com um grande volume de água em seu interior, o que impossibilita a vistoria técnica e, consequentemente, a entrada de visitantes.

Com informações da AEN.

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Redação Paiquerê FM News

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