No Paraná, com aumento dos turistas, ações dos bombeiros do Litoral já superam todo verão anterior

Durante os 33 dias de atuação na orla paranaense, o resultado equivale e em alguns casos supera, estatisticamente, a operação realizada em toda a temporada do ano passado

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Foto: CBMPR

A temporada 2023/2024 do Verão Maior Paraná tem sido de trabalho intenso para os guarda-vidas no Litoral. Os números mostram que as ações e ocorrências registradas pelos bombeiros militares nesses 33 dias de atuação na orla paranaense já equivalem e em alguns casos superam, estatisticamente, a operação realizada em toda a temporada do ano passado, que teve duração de 71 dias.

O número de salvamentos – que inclui o resgate de pessoas que estão com dificuldades dentro da água e também o socorro a quem já está em processo de afogamento – chegou a 1.237. Dado semelhante ao da totalidade da operação de 2022/2023 no Litoral, quando houve 1.275 notificações deste tipo. Considerando apenas os registros do mesmo período entre as duas temporadas, o salto é de 42%. Nos primeiros 33 dias de atuação do ano passado, houve 871 salvamentos. “Notamos um aumento no número de banhistas em comparação com as demais temporadas. Com isso, também aumentaram as ações de prevenção”, afirma a capitã Débora Kolossoskei, responsável pela Comunicação do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná no Litoral durante o Verão Maior Paraná.

Os afogamentos, por exemplo, já superam os números de 2022/2023, tanto na comparação com o mesmo período de 33 dias quanto no total acumulado em toda a operação anterior. Desde o início do Verão Maior Paraná, em 16 de dezembro, foram retiradas do mar 112 pessoas em situação de emergência, aumento de 166% em relação ao mesmo período do ano anterior, que teve 42 ocorrências. As notificações apenas no período analisado já superam em 55% o somatório final da temporada 2022/2023, que foi de 72 casos. A maior incidência de afogamentos não elevou o número de óbitos.

Na atual edição do Verão Maior Paraná são cinco mortes decorrentes desse tipo de incidente, quatro no mar e uma em piscina. No mesmo período da última temporada, foram oito. Todas as vítimas estavam em locais sem proteção permanente de guarda-vidas, o que reforça a importância de entrar na água somente nesses espaços, que são demarcados por bandeiras bicolores, amarelas e vermelhas.

Com informações da AEN.

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Redação Paiquerê FM News

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