No Paraná, Polícia Científica adquire equipamento que identifica vestígios criminais invisíveis
O tablet multiespectral forense, equipado com alta tecnologia da Turquia, é utilizado para visualização de manchas de fluidos biológicos, inclusive em superfícies escuras. A detecção facilita a coleta do material para análise de DNA, além de aperfeiçoar a análise de disparos de arma de fogo e outros elementos

A Polícia Científica do Paraná recebeu um tablet multiespectral forense da marca Forenscope. Equipado com alta tecnologia da Turquia, ele permite a identificação precisa de vestígios não visíveis a olho nu deixados por criminosos. Esse é o segundo equipamento do tipo adquirido e será empregado no Laboratório de Genética Molecular Forense, na Seção de Local de Crime, entre outros.
O equipamento, que possui faixa espectral de 330 a 1080 nm e conta com um sistema integrado de diferentes luzes e filtros, é utilizado para visualização de manchas de fluidos biológicos, inclusive em superfícies escuras. A detecção facilita a coleta do material para análise de DNA, além de aperfeiçoar a análise de disparos de arma de fogo e outros elementos deixados na cena do crime.
Com o tablet forense multiespectral é possível também fotografar e gravar em vídeo as evidências encontradas no local de crime ou em laboratório de perícia criminal.
Além das funcionalidades, o equipamento é compacto e pode ser transportado para qualquer local, oferece maior precisão nos procedimentos, produzindo provas materiais mais contundentes, que auxiliarão nas investigações da Polícia Civil, apontando os autores de crimes com mais agilidade e segurança.
Após a identificação dos vestígios, as evidências são enviadas para análise e, posteriormente, passam pelo teste de comprovação. A Polícia Científica do Paraná já treinou sete profissionais para operar o equipamento.
O investimento na compra feita pela Polícia Científica foi de R$ 630 mil: R$ 315 mil de recursos próprios e R$ 315 mil por meio de convênio federal.
Uma das unidades ficou no Laboratório de Genética Molecular Forense e a outra foi destinada à Academia de Ciências Forenses.
Com informações da AEN.

