No Paraná, vereador volta a associar hip hop à ‘apologia ao crime’
Éder Borges (PP): líder da oposição acusou vereador de racismo. Rodrigo Fonseca/CMC

O vereador de Curitiba, Eder Borges (PP), voltou a associar, na sessão de ontem (11) da Câmara Municipal, a cultura do hip hop à suposta “apologia ao crime”. Borges criticou discurso do rapper Samuka MC, que foi o convidado da última Tribuna Livre, no dia 6, representando a Associação dos Rimadores falando sobre os 50 anos do movimento. Para Borges, Samuka utilizou “um linguajar de marginal”, com “uma postura de gente que é do crime”.

A parlamentar Giorgia Prates – Mandata Preta (PT), reagiu: “Isto tem nome e é racismo”. Ela disse ainda que respeita a diferença ideológica, mas não o preconceito. Giorgia ainda argumentou que a liberdade de expressão não é para ofender vidas e cobrou que a Casa tome as medidas cabíveis.