Um ativista bielorrusso, Ales Bialiatski, agraciado com o Prêmio Nobel da Paz em 2022 e uma figura importante do movimento democrático em Belarus, foi condenado a dez anos de prisão pelo Tribunal de Minsk por financiar “ações que violam grosseiramente a ordem pública”.

A condenação aconteceu após os protestos em massa que ocorreram em Belarus em 2020. Bialiatski é considerado um símbolo da resistência à opressão na Bielorrússia e a sentença foi considerada “simplesmente terrível” por Svetlana Tikhanovskaya, líder da oposição exilada na Lituânia.

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Dois apoiadores de Bialiatski, Valentin Stefanovitch e Vladimir Labkovitch, também foram condenados a sete e nove anos de prisão, respectivamente, enquanto outra pessoa, Dmitri Soloviev, condenado à revelia após ter fugido para a Polônia, foi condenado a oito anos de prisão.

A Viasna, uma organização não governamental, informou que, em 1º de março, 1.461 presos políticos estavam detidos na Bielorrússia. Desde os protestos do verão de 2020, jornalistas, ativistas e opositores têm sido implacavelmente reprimidos. O regime autoritário do presidente Alexander Lukashenko é acusado de tentar silenciar os opositores.

Com informações da Reuters e Agência Brasil.