O que acontece com o corpo quando você dorme menos de 6 horas por noite

Estudos mostram que a privação de sono aumenta o risco de doenças, afeta a memória, desequilibra hormônios e compromete até a eficácia de vacinas. Dormir bem é fundamental para a saúde física e mental

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Na rotina acelerada, muita gente encara dormir pouco como sinônimo de produtividade. Mas a ciência é clara: menos de seis horas de sono por noite pode trazer sérios riscos para a saúde, e os efeitos aparecem mais rápido do que se imagina.

Sistema imunológico enfraquecido

Pesquisadores comprovam que quem dorme pouco fica mais vulnerável a gripes e resfriados. O sono é o momento em que o corpo fortalece suas defesas naturais. Segundo o CDC, adultos que dormem menos de seis horas têm até quatro vezes mais chances de adoecer após contato com vírus comuns.

Vacinas menos eficazes

Dormir mal também reduz a resposta do organismo às vacinas. Um estudo publicado no Journal of Immunology mostrou que pessoas privadas de sono produzem menos anticorpos, diminuindo a proteção mesmo quando a vacinação está em dia.

Impacto emocional e ansiedade

A falta de sono altera áreas do cérebro ligadas ao medo e à ansiedade, deixando o humor instável e aumentando o risco de crises emocionais. A longo prazo, o problema está associado ao desenvolvimento de transtornos de saúde mental.

Hormônios e ganho de peso

Durante o sono, o corpo regula hormônios ligados à fome e saciedade. Quem dorme pouco produz mais grelina (hormônio da fome) e menos leptina (saciedade), aumentando a tendência a comer fora de hora e favorecendo o ganho de peso.

Risco cardiovascular

Noites curtas também afetam o coração. A privação de sono está ligada a pressão alta, inflamações e maior risco de doenças cardiovasculares.

Memória e aprendizado

É durante o sono que o cérebro consolida memórias e organiza informações. Dormir menos compromete a capacidade de lembrar e aprender. Estudantes que viram a noite revisando, por exemplo, costumam ter desempenho pior do que aqueles que descansaram bem.

Conclusão

Dormir menos de seis horas não deve ser motivo de orgulho, e sim de alerta. O sono é tão essencial quanto a alimentação equilibrada e a prática de exercícios físicos. Rever a rotina e priorizar noites de descanso de qualidade é fundamental para preservar saúde, memória e bem-estar.

📌 Com informações: CDC, Journal of Immunology e estudos internacionais de sono

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