Obra do Viaduto da Esperança em Cambé recebe aprovação federal e será licitada
Estrutura de R$ 25 milhões vai ligar regiões cortadas pela BR-369 e promete mais fluidez e segurança no trânsito

Após anos de espera, o Viaduto da Esperança, em Cambé, finalmente recebeu a aprovação definitiva do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), do Ministério dos Transportes, e será construído em parceria com o Governo do Estado. A obra, estimada em R$ 25 milhões, será erguida no quilômetro 161 da BR-369, no cruzamento com a Avenida da Esperança. O anúncio foi confirmado nesta terça-feira (26) pelo prefeito Conrado Scheller, após reunião com o governador Ratinho Junior, que reafirmou o compromisso de execução e informou que o projeto seguirá agora para licitação.
A travessia é considerada uma das demandas mais antigas de Cambé e da região, por onde passam diariamente cerca de 25 mil veículos e seis mil caminhões, conectando Londrina, Rolândia e Arapongas. Atualmente, a rodovia divide a cidade em duas partes, cada uma com aproximadamente 50 mil moradores. Em 2023, a Prefeitura já havia desenvolvido um projeto em 3D, com simulações detalhadas de execução, orçamentos mais precisos e planejamento das etapas de obra. Em fevereiro de 2024, Conrado entregou pessoalmente o estudo ao governador, mas como a rodovia é federal, era necessária a autorização do DNIT, concedida por meio da Portaria nº 5002, de 25 de agosto de 2025.
O prefeito comemorou a aprovação. “Essa é uma conquista histórica. O viaduto vai trazer mais fluidez para a BR-369, melhorar a logística regional e, principalmente, oferecer mais segurança para os motoristas e para os cambeenses que precisam cruzar a rodovia”, disse. O governador destacou o impacto da obra para todo o Norte do Paraná. “É um projeto fundamental, que vai reduzir acidentes, integrar os dois lados da cidade e fortalecer a logística de Cambé, Londrina e de toda a região”, afirmou Ratinho Junior. Além do Viaduto da Esperança, o governo estadual citou outras intervenções na região, como os viadutos da PUC e José do Carmo Garcia, em Londrina, compondo um novo eixo de mobilidade.