Operação apreende celulares roubados da UEL e investiga roubo de R$ 250 Mil
Mandados foram cumpridos nas cidades de Londrina, Cambé, Uraí, Assaí e Conselheiro Mairinck

Nesta quarta-feira (16), a Polícia Civil deflagrou uma operação que investiga o roubo ocorrido na Universidade Estadual de Londrina (UEL) em fevereiro de 2024. A ação resultou no cumprimento de mandados de busca e apreensão e na prisão de cinco pessoas suspeitas de envolvimento com a receptação dos equipamentos roubados.
O crime aconteceu numa tarde de sexta-feira, em 2024, quando três homens armados e encapuzados invadiram o campus, renderam funcionários e roubaram celulares, notebooks, tablets e outros eletrônicos. Os itens haviam sido doados à universidade pela Receita Federal e estavam avaliados em aproximadamente R$ 250 mil. A polícia acredita que um quarto integrante aguardava em um carro durante a fuga. Mais de um ano após o roubo, a operação se concentrou em localizar os receptadores. Mandados foram cumpridos nas cidades de Londrina, Cambé, Uraí, Assaí e Conselheiro Mairinck. De acordo com o delegado responsável pela investigação, Mozart Rocha Gonçalves, os cinco detidos não participaram diretamente do assalto, mas teriam adquirido os equipamentos de forma ilegal e agora podem responder pelo crime de receptação.
Durante a ação, cinco celulares roubados foram recuperados. Um dos presos, morador de Cambé, confessou que sabia que o aparelho que comprou era fruto de roubo. A polícia ainda não identificou os autores do assalto, mas acredita que a apreensão dos celulares pode ajudar no avanço das investigações. As autoridades afirmam que, até o momento, não há indícios de envolvimento de servidores da UEL no crime, e ainda é desconhecida a origem do vazamento das informações sobre os equipamentos doados. A investigação segue em andamento.