Órgãos municipais e estaduais debatem o manejo da fauna silvestre em Londrina
Foto: Vivian Honorato/ PML

A Secretaria do Ambiente de Londrina promoveu, na tarde de quinta-feira (25), uma reunião para debater questões relacionadas à fauna silvestre presente na área urbana de Londrina. Além da pasta, participaram representantes da Secretaria Municipal de Defesa Social, incluindo Guarda Municipal e Defesa Civil, Instituto Água e Terra (IAT), Polícia Ambiental e Hospital Universitário da Unifil.

O principal tópico abordado nesse encontro refere-se às ações de manejo de animais silvestres, que podem inclusive adentrar domicílios e estabelecimentos comerciais da cidade, ou serem encontrados doentes ou feridos. O intuito foi preconizar um padrão de atendimento para essas demandas, de forma que todas as entidades e órgãos envolvidos sigam o mesmo protocolo.

Segundo o secretário municipal do Ambiente, Ronaldo Siena, a fauna silvestre é atribuição do Governo do Estado, que havia encaminhado uma resolução dando ao Município a oportunidade de também atuar nessa questão. “Ainda não temos um protocolo de como será essa atuação. Então nos reunimos para estabelecer esse protocolo, pois é preciso saber quais animais devem e podem ser resgatados, de que forma isso será feito e por quem. Muitas espécies, como é o caso do gambá, já estão praticamente domesticadas. Queremos estabelecer essa linha de atuação de forma a auxiliar todos os entes envolvidos, falando uma mesma linguagem, pois a partir disso atenderemos ainda melhor a comunidade londrinense”, esclareceu em entrevista ao N.Com.

Para atendimento de casos envolvendo animais domésticos, a Secretaria Municipal do Ambiente conta com a Diretoria de Bem-Estar Animal (DBEA). A diretora da pasta, Esther Romero, contou que diariamente o órgão recebe, em média, três solicitações envolvendo apenas gambás. “A DBEA cuida dos animais domésticos, mas sempre recebe pedidos de orientação quanto aos silvestres, então reunimos esse grupo para definir quais ações o Município e Estado podem tomar com relação a esses animais. Como, por exemplo, quando os munícipes nos procuram porque algum animal silvestre entrou em sua residência, ou porque encontrou o animal machucado. Assim, como resultado dessa reunião iremos estabelecer protocolos para que haja a orientação técnica correta ao munícipe. Se houver necessidade iremos nos reunir novamente, até fecharmos um protocolo adequado”, detalhou.

Com informações do N.Com.