O inquérito policial sobre o caso de Diego Souza, suspeito de matar a própria filha de 3 anos e abandonar o corpo em um carro, foi concluído nesta segunda-feira (06). Segundo o delegado de homicídios de Londrina (PR), João Reis, o homem foi indiciado por feminicídio consumado, feminicídio tentado contra a ex-companheira, resistência à prisão e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
O crime aconteceu em 23 de dezembro de 2024, enquanto Diego levava a filha até o condomínio da mãe, após passar o fim de semana com a criança. Segundo o depoimento, ele afirmou que “não apoiava a ideia dela [filha] ficar longe” e “ficar com o outro pai”, referindo-se ao novo companheiro da ex-esposa.
No mesmo dia, a ex-companheira, que foi baleada de raspão na cabeça por Diego, fingiu estar morta para sobreviver. Ela iria se casar com o atual namorado e se mudar para outro estado. Após o crime, Diego foi encontrado em um bar na zona oeste de Londrina e está preso desde então. A defesa de Diego informou que solicitar um novo exame de sanidade mental, já que um pedido anterior foi negado pela Justiça. O inquérito agora segue para o Ministério Público do Paraná, que deve decidiur se oferece ou não denúncia contra o suspeito. Com informações de G1.
