
Eduardo Soares, de 55 anos, foi condenado a 17 anos e 4 meses de prisão por assassinar o próprio filho, que tinha 29 anos, com golpes de faca em 2022. O julgamento foi no fórum de Nova Esperança, no noroeste do Paraná, e durou aproximadamente 10 horas. O réu também foi condenado a pagar indenização de R$ 200 mil à família da vítima. Os agravantes, que levaram à qualificação do crime, foram o parentesco com a vítima, um motivo considerado torpe e um meio cruel. Eduardo Soares já estava detido preventivamente enquanto aguardava o julgamento.
No dia do crime, o jovem voltou para a casa depois do culto, houve uma discussão com o pai. O motivo alegado pelo acusado, em depoimento à polícia, é de que o filho teria se exaltado e teria agredido com um pedaço de madeira e que, para se defender, precisou esfaquear a vítima. A avó da vítima morava no mesmo quintal contou que o neto foi morto pelo pai sem motivo e que, depois de matar o neto dela, se manteve frio.