Pais de alunos fazem protesto em porta de escola pedindo mais segurança
O grupo pede também a presença de GMs armados durante todo o dia, não apenas na entrada e saída dos alunos

Pais e responsáveis pelos alunos da Escola Corveta Camaquã, na zona oeste de Londrina, realizaram um protesto, na manhã desta segunda-feira (26) em frente à unidade preocupados com a falta de segurança. Segundo os pais, a escola está com os alambrados danificados o que seria um risco para a segurança. O terreno é grande e a escola é antiga: o prédio é de 1968. A preocupação dos pais é em relação à vulnerabilidade e a facilidade de acesso ao local. Assim, a exigência apresentada por eles é de que todo o alambrado do entorno seja substituído por muros de concreto.
“Houve um fato, recente, que nos deixou muito preocupados: uma pessoa tentou adentrar a escola. Já foi visto que não havia relações com atentado, nada disso, mas as crianças ficaram apavoradas, a escola ficou apavorada, a Guarda Municipal (GM) foi chamada, eles resolveram o problema, porém, todo mundo fica com medo” relata Andréa Vorussi, manicure.
A escola Corveta Camaquã tem 266 alunos do P4 ao 5º ano do fundamental. Há monitoramento por câmeras, alarme com sensor de barreira e botão do pânico.
O grupo pede também a presença de Guarda Municipais armados durante todo o dia, na escola, não apenas na entrada e saída dos alunos. A prefeitura de Londrina informou que na tarde desta segunda (26) o secretário de Defesa Social, Coronel Pedro Ramos, e a secretária de Educação, Maria Tereza, se reunirão com os pais para discutir ações de segurança na Escola Corveta Camaquã.