Pane em subestação deixa 21 mil alunos da UEM sem aula e causa perda de pesquisas
Além da suspensão das aulas, a pane causou prejuízos à pesquisa científica. Segundo o chefe do Departamento de Biologia, professor Carlos Alberto de Oliveira Magalhães, algumas amostras armazenadas em freezers foram comprometidas, resultando na perda de experimentos conduzidos por estudantes de iniciação científica, mestrado e doutorado

Uma falha em uma subestação de energia elétrica paralisou as atividades acadêmicas da Universidade Estadual de Maringá (UEM), afetando cerca de 21 mil estudantes dos cursos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado no campus sede. A suspensão das aulas ocorreu devido à interrupção no fornecimento de energia elétrica, que teve início no sábado (5).
Apesar dos esforços das equipes técnicas da universidade para realizar os reparos, os danos se mostraram mais complexos do que o previsto inicialmente. Em nota oficial, a instituição informou que só retomará as atividades acadêmicas e administrativas após a instalação e os testes de dois transformadores — um alugado e outro cedido pela Companhia Paranaense de Energia (Copel). A previsão é que esses testes sejam concluídos até as 18h desta terça-feira (8). Enquanto isso, o Hospital Universitário, os demais campi e as extensões da universidade continuam operando normalmente.
A UEM revelou que os problemas na subestação já haviam sido identificados no início de 2023, o que motivou a abertura de um processo licitatório para a aquisição de uma nova subestação. A licitação foi concluída em setembro de 2024, com previsão de entrega dos novos equipamentos até 18 de maio deste ano. Até lá, o fornecimento de energia será garantido pelos transformadores provisórios. Além da suspensão das aulas, a pane causou prejuízos à pesquisa científica. Segundo o chefe do Departamento de Biologia, professor Carlos Alberto de Oliveira Magalhães, algumas amostras armazenadas em freezers foram comprometidas, resultando na perda de experimentos conduzidos por estudantes de iniciação científica, mestrado e doutorado. Com informações G1