Paraná altera calendário de monitoramento da dengue e facilita compreensão dos dados
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A partir desta terça-feira (4), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) passa a utilizar um novo calendário para a divulgação do Informe Epidemiológico de Arboviroses no Paraná. Agora, o período de monitoramento será contabilizado de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano. Antes, a contagem de casos confirmados, suspeitos e óbitos era realizada entre julho de um ano e agosto do ano seguinte, por conta do caráter sazonal da doença.

A mudança ocorreu devido ao aumento de casos de dengue durante todo o ano no Paraná, especialmente após 2020, quando 89% dos casos notificados foram registrados no primeiro semestre. O novo calendário também permitirá um alinhamento maior com o Ministério da Saúde e facilitará a análise dos dados para técnicos, gestores, imprensa e população em geral.

Novo Boletim Epidemiológico
O primeiro boletim seguindo o novo calendário já foi divulgado pela Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental. Até agora, em 2025, foram registrados 15.818 notificações de dengue, com 2.569 casos confirmados e um óbito. A morte ocorreu em 18 de janeiro e vitimou uma paciente de 91 anos com comorbidades, residente em Jaguapitã, na 17ª Regional de Saúde de Londrina.

Ao todo, 336 municípios notificaram casos da doença, e 154 já confirmaram registros de infecção. As regionais com maior número de casos confirmados são:

14ª Regional de Saúde de Paranavaí: 899 casos
17ª Regional de Saúde de Londrina: 381 casos
13ª Regional de Saúde de Cianorte: 275 casos
12ª Regional de Saúde de Umuarama: 171 casos
19ª Regional de Saúde de Jacarezinho: 143 casos

Dados sobre Outras Arboviroses
O boletim também traz informações sobre Chikungunya e Zika, doenças transmitidas pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti. Até o momento, o Paraná contabilizou 263 notificações de Chikungunya, com 60 casos confirmados. Em relação ao Zika vírus, foram cinco notificações, sem casos confirmados. A mudança no calendário de monitoramento marca um novo momento para o controle das arboviroses no estado, oferecendo mais precisão e transparência na divulgação dos dados e contribuindo para a adoção de medidas preventivas mais eficazes. Com informações AEN