Paranaense com sangue raro é um dos doadores envolvidos em plano para salvar paciente do Piauí
De acordo com o Cadastro Nacional de Sangue Raro, apenas três pessoas no Brasil possuem esse tipo sanguíneo

No começo deste mês, o Ministério da Saúde do Brasil solicitou aos hemocentros do país que procurassem possíveis doadores do sangue raro conhecido como “Kell-Null”. De acordo com o Cadastro Nacional de Sangue Raro, apenas três pessoas no Brasil possuem esse tipo sanguíneo, e uma delas é um doador anônimo da cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná. Convocado pela Hemorrede, o doador realizou a doação na última quarta-feira (29), e o sangue será usado para ajudar uma paciente de 38 anos que está gravemente anêmica em Teresina, no Piauí.
Ibiporã decreta situação de emergência contra Dengue
O sangue doado será enviado ao Hemepar em Curitiba, e de lá será transportado pelo Ministério da Saúde até Teresina, percorrendo mais de três mil quilômetros. Além dos tipos sanguíneos mais comuns (A, B, AB e O, positivos e negativos), que são determinados pelo sistema ABO combinado com o Rh, existem pelo menos 43 sistemas diferentes que descrevem mais de 373 antígenos sanguíneos.
Governador entrega nova PRC-280, revitalizada com concreto
O “Kell-Null” ou “fenótipo Bombaim” é extremamente raro, presente em apenas 0,01% da população mundial e é uma subvariação do sistema Kell. As pessoas que possuem esse fenótipo só podem receber doações de pessoas que tenham a mesma variação, tornando a procura por sangue compatível bastante difícil.
O Hemepar é credenciado no Cadastro Nacional para identificação de doadores com fenótipos raros e realiza testes e fracionamento dos hemocomponentes para armazenamento. A chefe de Divisão de Hemoterapia do Hemepar, Renata Pavese, explicou que esse trabalho de identificação de tipos raros é realizado no Paraná há mais de 30 anos.
Com informações da AEN.