PF prende major da reserva sob acusação de ensinar táticas de guerrilha a bolsonaristas

A prisão ocorreu na nona fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os atos antidemocráticos realizados em janeiro

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Ao todo, 294 suspeitos foram mantidos, na semana passada, em prisão preventiva. A maior parte deles deve responder por crimes como dano qualificado, abolição violenta do Estado de Direito e golpe de Estado | © Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um major da reserva da Polícia Militar, Claudio Mendes dos Santos, foi preso nesta quinta-feira (23) pela Polícia Federal no Distrito Federal, suspeito de incitar atos antidemocráticos e administrar dinheiro usado para financiar ações golpistas. Ele também é acusado de ensinar táticas de guerrilha a apoiadores radicais bolsonaristas acampados em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília.

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A prisão ocorreu na nona fase da Operação Lesa Pátria, que investiga os atos antidemocráticos que resultaram na invasão e depredação do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). O major foi alvo de mandado de prisão preventiva e foi encontrado na região do Riacho Fundo.

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Na semana passada, o STF concluiu a análise das prisões de todos os suspeitos detidos nos dias seguintes aos atos terroristas na Esplanada dos Ministérios. O ministro Alexandre de Moraes rejeitou os pedidos de liberdade de 294 suspeitos, que foram mantidos em prisão preventiva e responderão por crimes graves como dano qualificado, abolição violenta do Estado de Direito e golpe de Estado.

Com informações da Agência Brasil.

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Valmir Pedroso

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