Plantio de trigo começa pela região Norte do Estado

Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária acompanha a colheita de soja e milho, além de apresentar a situação de outros produtos agropecuários do Paraná

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Plantio de trigo começa pela região Norte do Estado | © Gilson Abreu/AEN

A safra de inverno no Paraná teve início com o plantio de trigo nos municípios mais ao Norte do estado, enquanto a colheita da safra de verão se aproxima do fim. Seguindo as diretrizes do Zoneamento Agrícola de Risco Climático do Ministério da Agricultura e Pecuária, o plantio de trigo deve continuar até o final de maio.

No entanto, os trabalhos ainda não ganharam ritmo devido ao atraso na colheita da soja e no plantio do milho segunda safra. Esse atraso é um dos fatores que levou a um aumento de 13% na área de trigo em relação a 2002, chegando a 1,36 milhão de hectares. Alguns produtores experimentaram plantios mais precoces em março para tentar semear uma segunda safra no outono/inverno, mas o volume de área não ultrapassa 1% devido ao alto risco agronômico e financeiro.

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A colheita da primeira safra de milho atingiu 70% da área total estimada, enquanto a segunda safra teve quase toda a sua área de 2,5 milhões de hectares semeada. A colheita da soja teve um avanço de 12 pontos percentuais na última semana e está próxima da média histórica para o período, trazendo normalização para a cultura.

Em relação ao feijão, o preço se manteve estável, com o feijão de cores comercializado em média a R$ 408,00 a saca e o preto a R$ 267,00. A colheita da primeira safra de feijão terminou em março, enquanto a segunda safra, em área de 296 mil hectares, está em boas condições.

Em relação à produção animal, o custo de produção do frango aumentou em 2,43% em fevereiro, e a retomada das importações chinesas de carne bovina aumentou o preço da arroba. O boletim também tratou do Programa Estadual de Análises de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, que avalia os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos mais consumidos nas Ceasas do Paraná, em supermercados e alimentação escolar. Sete dos 25 produtos da horticultura apresentaram níveis críticos e altos riscos de exposição aos venenos agrícolas.

Com informações da AEN.

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Valmir Pedroso

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