Polícia Científica analisa vestígios para identificar vítimas da explosão em Quatro Barras

O inquérito policial está sob responsabilidade da Delegacia de Quatro Barras, que já ouviu testemunhas e funcionários da empresa, além de solicitar à Enaex relatórios técnicos sobre materiais e protocolos de segurança utilizados

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Foto: SESP

A Polícia Científica do Paraná trabalha na análise de cerca de mil vestígios coletados na área da explosão da fábrica Enaex Brasil, em Quatro Barras, que deixou nove mortos na última terça-feira (12). O material, recolhido com apoio do Corpo de Bombeiros, deve permitir a identificação das vítimas por meio de exames de DNA. Os perfis genéticos dos familiares já estão cadastrados no sistema e a expectativa é que o processo leve pelo menos dez dias.

Enquanto as análises não são concluídas, a área da fábrica segue isolada, sob monitoramento da Polícia Militar, para garantir a preservação dos vestígios. O secretário da Segurança Pública, Hudson Teixeira, destacou que o compromisso é agilizar ao máximo os resultados para que as famílias recebam as certidões de óbito e possam encerrar o luto com dignidade.

O inquérito policial está sob responsabilidade da Delegacia de Quatro Barras, que já ouviu testemunhas e funcionários da empresa, além de solicitar à Enaex relatórios técnicos sobre materiais e protocolos de segurança utilizados. A investigação deve ser finalizada em até 30 dias, prazo que pode ser prorrogado. Na próxima segunda-feira (18), uma reunião será realizada em Quatro Barras com familiares das vítimas. O encontro terá a participação da Defensoria Pública e de equipes de apoio psicossocial, que vão orientar os parentes sobre seus direitos e oferecer acompanhamento emocional.

Segundo a Polícia Científica, os trabalhos de varredura na área foram feitos em quadrantes, com auxílio de cães farejadores, bombeiros e voluntários. Imagens do circuito interno da fábrica e depoimentos de sobreviventes também estão sendo analisados para ajudar a esclarecer a dinâmica da explosão, considerada uma das maiores tragédias industriais da região. Com informações: AEN

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Redação Paiquerê FM News

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