A Polícia Civil do Paraná deve solicitar a prorrogação da prisão temporária de Reginaldo Aparecido, conhecido como “Javali”, suspeito de assassinar Marley Gomes de Almeida, de 53 anos, e sua neta Ana Carolina de Almeida Anacleto, de 12 anos, no município de Jataizinho, no interior do estado. O crime chocou a população e ocorreu em 22 de março. Segundo o delegado Vitor Dutra, de Ibiporã, responsável pela investigação, as perícias ainda não foram concluídas e o inquérito — inicialmente com prazo de 30 dias — também teve a prorrogação solicitada para que todos os elementos possam ser devidamente analisados. A motivação do crime ainda não foi identificada, e o caso segue sob sigilo.

Apesar de Reginaldo ser o principal suspeito, a Polícia Civil afirma que ele não é o único investigado. A polícia também informou que tomou cuidados especiais com Reginaldo após ele ter sido linchado por populares antes de ser detido. Materiais foram recolhidos na residência do suspeito para análise, e o laudo pericial ainda está pendente. A polícia também não confirmou se as vítimas foram mortas a facadas.

Os corpos de Marley e Ana Carolina foram encontrados pelo filho da vítima. Eles estavam cobertos com um edredom, com lenços amarrados ao pescoço, e ao lado de uma mensagem escrita com sangue pedindo desculpas. O caso segue sob investigação, e a Polícia Civil afirma que está empenhada em esclarecer todos os detalhes antes de concluir o inquérito.