Polícia Civil prende agressores em operação contra violência doméstica em São Paulo
O feminicídio é considerado a forma mais grave da violência de gênero, classificado como crime hediondo no Brasil, com pena de 12 a 30 anos de prisão

A Polícia Civil de São Paulo realiza nesta terça-feira (30) a operação Ano Novo, Vida Nova, voltada ao cumprimento de mandados de prisão por crimes de violência doméstica e familiar contra a mulher. As prisões começaram na segunda-feira, quando 225 mandados já haviam sido cumpridos em todo o estado, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP).
A ação mobiliza 1,7 mil policiais civis e mais de mil viaturas, com atuação em todo o território paulista. A operação é coordenada pela SSP-SP em conjunto com a Secretaria de Políticas para a Mulher e envolve as Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), além dos Departamentos de Polícia Judiciária do Interior e da Capital. Autoridades destacam que a iniciativa busca combater a impunidade e prevenir novos casos de violência. Segundo a Polícia Civil, a prisão de agressores é essencial para proteger vidas e reforçar a atuação do Estado contra crimes domésticos.
A operação ocorre em meio ao aumento dos casos de feminicídio na capital paulista em 2025, ano que registrou o maior número desde o início da série histórica. O tema ganhou grande repercussão após a morte de Tainara Souza Santos, atropelada e arrastada por cerca de um quilômetro na Marginal Tietê. O suspeito, Douglas Alves da Silva, foi preso e o caso é investigado como tentativa de feminicídio, motivada pela não aceitação do fim do relacionamento. O feminicídio é considerado a forma mais grave da violência de gênero, classificado como crime hediondo no Brasil, com pena de 12 a 30 anos de prisão. Com informações: Agência Brasil

