A utilização das câmeras corporais nos policiais militares do Paraná deve sair do papel em 2024. Pelo menos para um período de teste. A informação é de que a Secretaria de Estado da Segurança Pública compre 300 câmeras corporais até fevereiro, para um efetivo de quase 20 mil policiais, que representa 1,5% dos agentes da segurança.

O contrato é com a empresa Tronnix Soluções, de Goiânia (GO), a um custo de pouco mais de R$ 1 milhão, que inclui o serviço contínuo de coleta e armazenamento das imagens, além da plataforma de gerenciamento, treinamento, manutenção e atualizações do software. As câmeras acopladas nas fardas serão testadas por um ano.

O uso da tecnologia ainda é polêmico. Há quem diga que os resultados são extraordinários e há estudos que mostram que as câmeras junto ao corpo dos policiais acabam produzindo um efeito de “despoliciamento”. Ou seja, desencoraja os agentes de segurança a se envolverem em atividades como abordagens.