Policial militar de Londrina é preso suspeito de assaltar vendedor após marcar encontro por anúncio de tênis

Márcio Robles teria mostrado arma, levado perfumes e cosméticos da vítima e foi liberado pela Justiça com tornozeleira e restrições

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Foto: Imagem ilustrativa

Um policial militar de Londrina foi preso suspeito de assaltar um vendedor após marcar um encontro com ele para supostamente comprar um tênis anunciado na internet. O caso ocorreu na noite de terça-feira (18) e foi denunciado pela própria vítima, que acionou a Polícia Militar. Segundo a corporação, Márcio Robles teria mostrado uma arma e se apropriado de perfumes, cosméticos e outras mercadorias que estavam no carro da vítima. Os objetos foram encontrados no veículo utilizado pelo policial, que foi detido e encaminhado a um batalhão da PM.

De acordo com a vítima, Robles afirmou que os produtos seriam roubados e, se passando por policial em serviço, teria usado a arma para intimidá-la. A identificação de que se tratava de um PM ocorreu quando a vítima viu um colete da corporação no porta-malas do carro conduzido por Robles. O major Alessandro Reis explicou que a negociação ocorreu via marketplace e o encontro foi marcado próximo a um terminal de transporte coletivo. Segundo ele, o policial teria ameaçado a vítima e tomado os itens após vasculhar o veículo. A PM informou ainda que o carro usado por Robles pertence a um colega de farda da mesma equipe, que havia sido preso no mesmo dia durante uma operação do Gaeco.

Em depoimento, o policial negou a acusação e disse que apenas foi verificar o tênis, alegando que quem negociou o encontro foi o colega. Ele afirmou que não ameaçou a vítima nem sacou arma. Na quarta-feira (19), a Justiça decidiu que Robles poderá responder ao processo em liberdade, mas sob  edidas restritivas: uso de tornozeleira eletrônica; proibição de sair de casa à noite e em dias de folga; distância mínima de 200 metros da vítima e familiares; e suspensão parcial da função, atuando apenas em serviços internos. As investigações sobre o caso continuam. Com informações de G1.

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Redação Paiquerê FM News

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