Apesar da fama de independentes, os gatos são animais sociáveis e gostam de estar próximos de seus tutores. Porém, cada felino tem um jeito único de demonstrar carinho — e é por isso que, às vezes, eles parecem não gostar de algumas pessoas.

Segundo especialistas, o comportamento dos gatos é frequentemente mal interpretado. Diferente dos cães, eles expressam afeto de formas mais sutis e valorizam o próprio espaço. Um gato pode ser mais reservado com desconhecidos, mas muito afetuoso com quem já conquistou sua confiança.

A linguagem corporal dos felinos é uma das principais chaves para entender seu humor. O movimento do rabo, por exemplo, nem sempre indica alegria — pode sinalizar incômodo, medo ou até raiva. Já as famosas “mordidinhas de amor” podem ser uma forma de brincar, mas também um aviso de que o animal precisa de distância.

Outro ponto importante é o comportamento natural dos gatos: eles dormem entre 15 e 20 horas por dia, por serem animais de hábitos noturnos. Isso pode dar a impressão de que não gostam de interagir, mas é apenas parte do seu ritmo biológico.

Além disso, os felinos costumam criar laços mais fortes com uma pessoa da casa, sem que isso signifique rejeição aos demais. Caso o gato se esconda na presença de visitas, o ideal é não forçá-lo a sair — isso só aumenta a sensação de insegurança.

Para fortalecer a convivência, brinquedos interativos e o uso da catnip (erva-do-gato) ajudam a estimular o instinto caçador e a reduzir o estresse. Cordas, varinhas e brinquedos que se movem também são ótimos aliados para momentos de diversão e aproximação.

Com paciência e respeito ao tempo do animal, é possível construir uma relação de confiança e afeto — no ritmo que o próprio gato escolher.

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