Por que viajar à velocidade da luz pode ser mortal para o corpo humano?

Viagens à velocidade da luz podem parecer fascinantes, mas a radiação interestelar tornaria a jornada fatal em segundos

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Foto: Internet

Viajar à velocidade da luz é um sonho antigo da humanidade, mas a física mostra que isso pode ser extremamente perigoso para o corpo humano. Segundo o cientista William Edelstein, da Universidade de Medicina Johns Hopkins, mesmo o quase vácuo do espaço interestelar representa um risco letal. A uma velocidade de 99,999998% da luz, os poucos átomos de hidrogênio presentes no espaço se transformariam em radiação altamente energética — semelhante à emitida pelo Grande Colisor de Hádrons — e atingiriam a nave como projéteis invisíveis, liberando energia de até 7 teraelectron volts.

Essa radiação intensa causaria uma dose de 10 mil sieverts por segundo na tripulação, quantidade muito superior à dose fatal de 6 sieverts para um ser humano. O casco da nave, mesmo com 10 cm de alumínio, só conseguiria absorver menos de 1% dessa energia, tornando a proteção ineficaz. Além de destruir células humanas, a radiação ionizante danificaria o DNA e os sistemas eletrônicos da espaçonave, comprometendo toda a missão.

Edelstein conclui que esse é um forte argumento para justificar por que alienígenas ainda não visitaram a Terra: qualquer civilização que tentasse atravessar o cosmos à velocidade da luz provavelmente seria destruída antes de chegar ao destino.

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