Prefeito de Londrina participa do encerramento do Maio Amarelo e comenta sobre campanha educativa e greve dos professores

Prefeito reforçou que a proposta é expandir as ações do Maio Amarelo ao longo do ano, replicando as estratégias que deram resultado

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Foto: reprodução vídeo rede social - ilustrativa

Na manhã desta quinta-feira (29), a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) realizou a cerimônia de encerramento do Maio Amarelo, no Centro Cívico de Londrina. O evento contou com a presença de autoridades, servidores, parceiros da campanha e alunos da Escola Municipal Maria Carmelita Vilela Magalhães. Durante a solenidade, o prefeito de Londrina, Tiago Amaral, destacou a importância das ações educativas, especialmente voltadas para crianças e idosos. Segundo ele, os dados do ano passado apontam que os maiores índices de acidentes envolveram motos e ônibus do transporte coletivo, afetando principalmente idosos. “Esse trabalho de conscientização junto às crianças e aos idosos é essencial. E minha satisfação é poder dizer que, com o novo modelo de atuação da CMTU, neste mês de maio não tivemos nenhum acidente grave com ônibus. Isso mostra que estamos no caminho certo”, afirmou.

Amaral também reforçou que a proposta é expandir as ações do Maio Amarelo ao longo do ano, replicando as estratégias que deram resultado. “Foi um mês muito importante para Londrina. Agora, precisamos fazer disso um trabalho contínuo”, concluiu.

Foto: Assessoria de Imprensa PML

Posicionamento sobre a greve dos professores
Ainda durante sua fala, o prefeito abordou a paralisação dos professores das creches filantrópicas de Londrina, que reivindicam melhores condições salariais. Tiago Amaral afirmou que a prefeitura tem mantido diálogo aberto com a categoria e que reuniões têm sido realizadas com frequência. “Qualquer pessoa que diga que não estamos tratando do assunto está mentindo. Eu mesmo conduzi diversas reuniões e sinalizamos possibilidades. Concedemos um reajuste de 4,77% e seguimos discutindo soluções.”

O prefeito mencionou também o posicionamento do Ministério Público e do Tribunal de Justiça, que, segundo ele, reconhecem o esforço da gestão municipal e desaconselham a continuidade da greve como instrumento de negociação. “Quem paga essa conta são as crianças. Precisamos pensar nelas e nos professores, e a melhor forma de fazer isso é seguir as orientações do Ministério Público”, enfatizou.

Amaral explicou que o repasse da prefeitura às instituições filantrópicas é feito com base em um valor per capita por criança atendida, e não diretamente nos salários dos profissionais. “Estamos aguardando que o sindicato defina qual seria o percentual necessário para repassar às instituições e que traga essa demanda formalmente à prefeitura. Fizemos a nossa parte, agora aguardamos a deles”, completou. A expectativa é que, com a continuidade do diálogo e o cumprimento das etapas indicadas pelo Ministério Público, seja possível encontrar uma solução equilibrada para ambas as partes.

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Redação Paiquerê FM News

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