Prefeitura de Londrina inicia serviços de melhorias na drenagem do Lago Igapó II

O intuito desse trabalho é garantir a circulação do fluxo de água, de forma a impedir que, nos períodos de chuva, esses pontos alaguem, afetando moradores da região

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Segundo o secretário municipal de Obras e Pavimentação, Otávio Gomes, o intuito é aproveitar o período de seca para executar essa limpeza. Foto: Marcos Garrido/PML

Começou na quinta-feira (04) mais uma operação de desassoreamento e limpeza em pontos críticos do sistema de drenagem urbana da cidade. Dessa vez, a equipe da Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação (SMOP) atua com maquinário próprio no Lago Igapó II, onde fica o Aterro. Logo no início da manhã, os trabalhos iniciaram pelo Córrego Pequeno Mundo, às margens da rua Professor Joaquim de Matos Barreto, com remoção de muito entulho.

No decorrer do dia, a máquina também circulou pelo bueiro celular, que fica próximo à rotatória da Avenida Maringá com a Ayrton Senna, e no Ribeirão Cambezinho, paralelo à Rua Bento Munhoz da Rocha Neto. As ações devem prosseguir pelas próximas semanas, devido à grande quantidade de resíduos nesses pontos. O intuito desse trabalho é garantir a circulação do fluxo de água, de forma a impedir que, nos períodos de chuva, esses pontos alaguem, afetando moradores da região. Em agosto, essas ações foram executadas nos córregos Bom Retiro e Ibiá, que passam pelo Centro Social Urbano (CSU) da Vila Portuguesa, região central.

Segundo o secretário municipal de Obras e Pavimentação, Otávio Gomes, o intuito é aproveitar o período de seca para executar essa limpeza. “Logo após esse período, começam a primavera e as grandes chuvas. Não podemos mais correr o risco de alagamentos em muitas partes da cidade, como foi constatado logo no começo da gestão. Alguns pontos críticos, como o CSU, já receberam manutenção. Temos no Marabá um problema maior, que estamos desenvolvendo com um projeto de intervenção grande, devido a uma erosão significativa. Também há alguns pontos urbanos de talvegues, que são os pontos mais baixos da cidade. E talvez o ponto mais visível, que é a Professor Joaquim de Matos, no aterro do Lago Igapó. No CSU, a última manutenção foi há oito anos, e no aterro, há aproximadamente dez anos”, elencou.

Além de recolher os materiais que dificultam o fluxo dos corpos d’água, outros serviços são previstos nessa manutenção, como a retirada das Leucenas, que não pertencem à fauna nativa e prejudicam o desenvolvimento de plantas locais. Essas ações contam com autorização da Secretaria Municipal do Ambiente (SEMA). “Também estamos removendo todo o lodo, galhos e bambuzais. Com muito cuidado, está sendo refeita a contenção, e será feita uma semeadura de grama para conter os taludes e melhorar o fluxo de água do Igapó 3 até o Igapó 2, reduzindo os alagamentos na região da Joaquim de Matos. Tudo isso faz parte de um grande projeto de melhoria da drenagem urbana de Londrina”, detalhou Gomes.

Em breve, também serão removidas as duas travessias do Igapó que estão interditadas. As madeiras residuais dessas pontes serão utilizadas como uma espécie de cerca, para conter a erosão dos taludes, explicou o secretário municipal de Obras e Pavimentação. “Como vai fazer remoção da terra ali, vai ficar um vazio. A hora que encher de água pode entrar e causar uma erosão grande. Como nós temos madeira já dentro do lago e é um material baseado na natureza, a gente tira essa madeira e finca ali como se fossem estacas. A gente criou uma cerquinha, com um objetivo claro, que é conter o talude. E a gente pode fazer na montante, que é no Aterro, e na jusante, que é dentro do Lago 2”, acrescentou. Com informações do N.Com.

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Redação Paiquerê FM News

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