Príncipe Harry é acusado de assédio e intimidação por presidente de ONG africana
Sophia Chandauka, líder da Sentebale, diz ter sido alvo de ataques do duque após renúncia coletiva de membros do conselho

O príncipe Harry se envolveu em mais uma polêmica internacional após anunciar sua saída da ONG Sentebale, que cofundou em 2006 em homenagem à mãe, a princesa Diana. A organização atua no apoio a jovens com HIV em Lesoto e Botsuana, na África.
No último sábado (29/3), Sophia Chandauka, presidente da instituição, acusou o filho do rei Charles III de “assédio e intimidação em grande escala”. Em entrevista à Sky News, ela afirmou que Harry divulgou informações prejudiciais sem consultá-la previamente, após a renúncia coletiva de cinco membros do Conselho de Administração que pediam sua saída da presidência.
“Esse é um exemplo claro de assédio. Você pode imaginar o que esse ataque fez comigo e com os 540 funcionários da Sentebale e suas famílias”, declarou Sophia, que também denunciou um ambiente de gestão tóxico, marcado por abuso de poder, misoginia e discriminação contra mulheres negras.
Determinada a permanecer no cargo, ela completou: “Sou uma africana com educação e carreira de classe mundial. Não serei intimidada. Defendo aquelas outras mulheres que não têm os meios e as formas.”
Até o momento, o príncipe Harry não se pronunciou sobre as declarações.
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