Processo seletivo: Quilombolas, indígenas e ciganos terão bolsas para graduação no Paraná

Por meio de uma parceria com a Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, ele poderão participar do “Processo Seletivo Diversidade”, do Centro Universitário Internacional (Uninter), que inclui também vagas na

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O diretor de Igualdade Racial, Povos e Comunidades Tradicionais, da Semipi, Eduardo de Oliveira Filho, disse que a parceria é fundamental para esses povos. Foto: Robson Mafra/Semipi

Por meio de uma parceria com a Secretaria de Estado da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, as comunidades quilombolas e indígenas poderão participar do “Processo Seletivo Diversidade”, do Centro Universitário Internacional (Uninter). Os ciganos, das etnias Rom, Calon e Sinti, também terão processo seletivo dedicado a eles. As vagas são para Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Graduação (Bacharelado, Tecnologia e Licenciatura), ambas na modalidade EAD. A secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa idosa, Leandre Dal Ponte, comentou que a iniciativa abre espaço para essas comunidades na sociedade.

“Além de inseri-los ainda mais na nossa comunidade, ações como essa visam a formação dessa população. A oportunidade que a Uninter oferece, em parceria com o Governo do Estado, vem a somar com os esforços que fazemos na Secretaria para a promoção dos direitos desses povos”, enfatizou em entrevista à AEN. O diretor de Igualdade Racial, Povos e Comunidades Tradicionais, da Semipi, Eduardo de Oliveira Filho, disse que a parceria é fundamental para esses povos, uma vez que possibilitará o acesso à educação de qualidade, e até mesmo de forma gratuita, por meio das bolsas oferecidas. “Isso é a promoção da política de igualdade racial acontecendo no Paraná, possibilitando o desenvolvimento dos quilombolas, indígenas e ciganos”, ressaltou.

A diretora da Escola Superior de Educação, Humanidades e Línguas da Uninter, Dinamara Pereira Machado, explicou que, enquanto instituição de ensino, é preciso, por meio da educação, promover e ajudar a todos aqueles que ficaram, em algum momento, marginalizados na sociedade, para que eles tenham e conquistem o seu espaço. “É um projeto inovador e experimental de acesso e permanência no ensino superior, em uma instituição privada, que atua com educação a distância”, pontuou.

QUILOMBOLAS E INDÍGENAS – Serão ofertadas 25 bolsas, na modalidade de graduação a distância, das quais 15 no valor integral da mensalidade/curso, e mais dez correspondentes a 80% do valor da mensalidade/curso. Existe, também, a opção para a EJA, voltada a essa população, com 25 bolsas de estudo, sendo 20 delas no valor integral da mensalidade/curso e cinco correspondentes a 80% do valor da mensalidade/curso. As provas serão online e os interessados poderão se inscrever e acessar os editais de cada uma das opções – https://www.uninter.com/processo-seletivo-diversidade.

CIGANOS (ETNIAS ROM, CALON E SINTI) – Serão ofertadas dez bolsas de estudo, com 100% delas no valor integral da mensalidade/curso, na modalidade de graduação a distância. Para a EJA, a duração mínima será de 18 meses, também com dez bolsas integrais disponíveis. As provas serão online. Com informações da AEN.

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Redação Paiquerê FM News

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