Professora suspeita de amarrar criança com autismo é solta; novas denúncias surgem em escola no Paraná

Justiça autorizou que a investigada responda em liberdade com tornozeleira eletrônica; outro caso de amarração foi revelado após denúncia inicial

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Foto: Reprodução

A Justiça do Paraná determinou, nesta quarta-feira (9), a soltura da professora suspeita de amarrar um menino de 4 anos, com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a uma cadeira dentro do banheiro de uma escola particular, em Araucária, Região Metropolitana de Curitiba. A decisão ocorreu após audiência de custódia, e a mulher, que estava presa em flagrante por maus-tratos, seguirá sendo monitorada por tornozeleira eletrônica enquanto responde ao processo em liberdade.

O caso ganhou repercussão após o Conselho Tutelar encontrar a criança, que é autista e não verbal, sozinha e amarrada pelos pulsos e pela cintura com tiras de tecido. A professora confessou ter feito isso por considerar a criança “muito agitada”. Depois da divulgação, o pai de outra aluna de 3 anos revelou ter recebido uma imagem da filha dormindo amarrada a uma cadeira na mesma escola. Ainda não se sabe quem a amarrou, mas o episódio será anexado à investigação principal.

A Polícia Civil apura agora se outras funcionárias da instituição também foram coniventes com as práticas. A escola foi colocada em recesso, e a direção será ouvida pela polícia. O Ministério Público chegou a pedir a prisão preventiva da professora para proteger as demais crianças, enquanto a defesa das famílias pede que os casos sejam unificados para investigação conjunta.

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Redação Paiquerê FM News

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