Foi lançado nesta quinta-feira (21) o programa “Dignidade em Conta: Programa de Atendimento à Pessoa em Situação de Superendividamento”. A iniciativa é gratuita e tem o objetivo de auxiliar pessoas em situação de superendividamento a renegociar dívidas e reorganizar suas finanças. O programa é desenvolvido pelo Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), em parceria com o Tribunal de Justiça do Paraná (Cejusc/PR) e o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de Londrina (Procon-LD). O lançamento ocorreu na manhã de quinta-feira (21), em solenidade com a presença da diretora da PUC-PR Câmpus Londrina, Nádina Aparecida Moreno, e da juíza e coordenadora do CEJUSC da Comarca de Londrina, Isabelle Papafanurakis Ferreira Noronha, entre outros.

Além da renegociação de débitos, o atendimento inclui orientação jurídica, apoio psicológico e médico, além de ações de educação financeira. “A pessoa superendividada é aquela que, se for pagar todas as contas que possui, já inadimplentes, coloca em risco a própria subsistência, comprometendo despesas básicas como alimentação, saúde e moradia”, explicou o coordenador do NPJ e professor da instituição, Clayton Couto. Para participar, o único pré-requisito é estar inadimplente e com a renda comprometida pelas dívidas. O agendamento deve ser feito por telefone, no número (43) 3341-2800, ou pelo WhatsApp (43) 99147-5946. Após o agendamento, o interessado deve comparecer presencialmente ao NPJ (avenida Jockei Club, 374) para preencher um formulário com a declaração das dívidas. A partir daí, os credores serão notificados para participar de mutirões de renegociação.

O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h, e de segunda a quarta-feira também no período noturno, das 19h às 20h30. Segundo o diretor-executivo do Procon Londrina, Bruno Lopes Sebastião, o impacto do programa vai além da esfera econômica. “Mais do que renegociar dívidas, este projeto busca resgatar a dignidade das pessoas, oferecendo atendimento jurídico, psicológico, médico e, principalmente, educação financeira. É uma abordagem humana, integral e transformadora, que vai muito além do aspecto econômico”, ressaltou. Com informações do N.Com.