De acordo com relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), divulgado hoje (13), cerca de 36% das mulheres trabalhadoras no mundo todo atuam com funções relacionadas a sistemas agroalimentares, enquanto a proporção de homens é ligeiramente superior, de 38%. No entanto, as mulheres ainda enfrentam condições piores de trabalho e recebem menos, US$ 0,82 para cada US$ 1 pago a trabalhadores do gênero masculino.

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A diferença de produtividade entre homens e mulheres que trabalham em fazendas de tamanho idêntico é de 24%, devido à discriminação e desigualdade, que impactam a produtividade e o acesso a recursos como maquinário e crédito. As mulheres também estão em desvantagem na titularidade de terras agrícolas e enfrentam restrições na distribuição de recursos em situações de choques climáticos e desastres naturais.

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Para a FAO, acabar com as disparidades de gênero poderia aumentar o Produto Interno Bruto global em quase US$ 1 trilhão e ajudar a reduzir a insegurança alimentar de 45 milhões de pessoas. É importante reconhecer as especificidades do universo feminino e implementar políticas que levem em conta as necessidades das mulheres trabalhadoras em sistemas agroalimentares.

Com informações da Agência Brasil.