“Relógio do Juízo Final” avança e humanidade fica mais perto do apocalipse

Cientistas ajustaram os ponteiros do marcador para 89 segundos da meia-noite, o menor tempo já registrado, devido a ameaças como guerra, crise climática e inteligência artificial

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Foto: Reprodução/WEB

Os ponteiros do “Relógio do Juízo Final” foram redefinidos e agora marcam 89 segundos para a meia-noite, o tempo mais próximo da catástrofe global desde a criação do marcador, há 78 anos. O relógio, idealizado em 1947 por cientistas do Projeto Manhattan – responsáveis pela primeira bomba atômica –, mede o nível de risco existencial da humanidade, indicando o quão perto estamos de um colapso global.

A lógica do marcador é simples: quanto mais próximo da meia-noite, maior o perigo para a civilização humana. Quando foi criado, durante as tensões da Guerra Fria, o relógio marcava sete minutos para a meia-noite. Agora, em 2025, os cientistas do Bulletin of the Atomic Scientists, organização responsável por ajustar o relógio, alertam que ameaças como as guerras na Ucrânia e no Oriente Médio, o avanço das armas nucleares, a crise climática, a inteligência artificial e doenças infecciosas foram fatores decisivos para o novo ajuste.

Segundo Daniel Holz, do Bulletin of the Atomic Scientists, o objetivo do relógio é gerar um debate global sobre os riscos que ameaçam a humanidade.

“Os líderes mundiais precisam iniciar conversas sobre esses riscos antes que seja tarde demais. Refletir sobre essas questões e abrir um diálogo são os primeiros passos para afastar o relógio da meia-noite e garantir um futuro mais seguro”, afirmou o pesquisador.

O “Relógio do Juízo Final” continua sendo um dos maiores símbolos de alerta para a fragilidade da humanidade, reforçando a necessidade de ação imediata para evitar catástrofes globais.

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