Uma reunião técnica em Maringá discutiu como proteger a produção de uvas e bichos-da-seda — duas atividades importantes no Paraná — dos efeitos negativos da deriva de agrotóxicos, quando os produtos aplicados em uma lavoura atingem áreas vizinhas por causa do vento ou clima.

O encontro foi promovido pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-PR) e contou com a presença da Defesa Agropecuária da Adapar (Adapar), empresas do setor agrícola e pesquisadores. A Adapar apresentou os avanços no controle da aplicação de agrotóxicos, como a capacitação de fiscais e a fiscalização de pulverizadores, principalmente em Marialva, maior produtora de uva do estado. A sericicultura (criação do bicho-da-seda) também foi foco da reunião, já que o uso incorreto de defensivos pode contaminar as amoreiras, prejudicando a produção de casulos. O Paraná é o maior produtor do país, com destaque para Nova Esperança. Durante o evento, foram discutidas medidas para prevenir os danos causados pela deriva, além de troca de experiências e sugestões entre as empresas presentes. Com informações: AEN