Ritual macabro que incentivava seguidores a morrer de fome para encontrar Jesus deixa 47 mortos no Quênia

Até o momento, 58 túmulos foram identificados

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Membros da seita teriam feito jejum até morrer. Corpos estavam em vala comum | AP

A polícia do Quênia descobriu um total de 47 corpos em covas rasas perto da cidade costeira de Malindi, como parte de uma investigação sobre um pregador cristão acusado de instruir seus seguidores a morrerem de fome para “encontrar Jesus Cristo”. Infelizmente, entre os mortos, havia corpos de crianças. As exumações estão em andamento na floresta Shakahola, onde 15 membros da Igreja Internacional da Boa Nova foram resgatados na semana passada.

O líder da igreja, Paul Makenzie Nthenge, está sob custódia, aguardando uma audiência no tribunal, e a emissora estatal KBC o descreveu como um “líder de culto”. Até o momento, 58 túmulos foram identificados. Charles Kamau, chefe de investigações criminais do subcomitê de Malindi, informou que 26 corpos foram exumados no leste do Quênia no domingo (23), elevando para 47 o número total de cadáveres encontrados pela polícia em três dias.

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Os seguidores da seita ainda estão escondidos em uma área de mata, e uma mulher foi encontrada com os olhos esbugalhados e recusando-se a ingerir alimentos antes de ser transferida em uma ambulância no domingo. Na semana passada, outros 11 fiéis, sete homens e quatro mulheres entre 17 e 49 anos, foram hospitalizados após receberem ajuda na região de mata conhecida como Shakahola.

A polícia recebeu informações sobre várias pessoas “mortas de fome com o pretexto de conhecer Jesus” depois que Makenzie Nthenge, pastor da Igreja Internacional da Boa Nova, supostamente fez nelas uma lavagem cerebral. Segundo a imprensa local, o líder da igreja iniciou uma greve de fome e está “orando e jejuando” enquanto permanece preso. Seis seguidores de Nthenge também foram detidos. Em um relatório, a polícia indicou que Nthenge tinha sido detido e indiciado no mês passado depois que duas crianças morreram de fome enquanto estavam sendo cuidadas por seus pais. No entanto, ele pagou uma fiança e foi liberado.

Com informações de Agências internacionais.

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Valmir Pedroso

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