Roubo no Louvre: suspeitos são presos após sete dias de investigação, mas joias ainda estão desaparecidas

A polícia francesa prendeu dois homens suspeitos de participarem do roubo milionário de joias do tesouro real no Museu do Louvre. A prisão foi rápida e efetuada com base em DNA e impressões digitais deixados em luvas e capacete no local do crime. Estima-se que o valor das peças roubadas, que ainda não foram recuperadas, chegue a € 88 milhões

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A polícia francesa agiu rapidamente e conseguiu prender os suspeitos do roubo milionário no Museu do Louvre, em Paris. A prisão, que ocorreu apenas sete dias após o crime, envolveu mais de 100 investigadores e foi crucialmente auxiliada por vestígios deixados no local.

Os investigadores encontraram um capacete e um par de luvas abandonados no local do crime. O DNA e as impressões digitais encontrados nos objetos levaram a dois homens de 30 e poucos anos, moradores da região de Seine-Saint-Denis, nos arredores de Paris. Um dos suspeitos, com dupla nacionalidade francesa e argelina, foi detido no aeroporto Charles de Gaulle tentando embarcar para a Argélia. O outro, de origem malinense, foi preso em sua residência. Ambos já tinham antecedentes por roubo e receptação, segundo a promotoria.

 

O Tesouro Roubado

 

Entre as peças roubadas estavam tiaras, broches e colares que faziam parte do antigo tesouro real, algumas associadas à imperatriz Eugênia e a nobres do século XIX. O Ministério Público francês estima que o valor de mercado seja de cerca de € 88 milhões (mais de meio bilhão de reais), mas o valor histórico das joias da Coroa, que são fragmentos da história francesa, é incalculável.

Até agora, nenhuma das joias foi recuperada. A polícia acredita que o grupo tenha conexões com redes internacionais de contrabando, o que pode dificultar o rastreamento das peças no mercado negro.

 

As Falhas de Segurança

 

Após o crime, o Louvre anunciou uma auditoria completa de segurança. O museu admitiu que algumas câmeras externas estavam em manutenção e que o sistema de alarme não seguiu o protocolo de evacuação imediato. A falha permitiu que os ladrões escapassem antes da chegada da polícia. O Ministério da Cultura classificou o caso como uma “falha sistêmica” e prometeu investir em tecnologia de vigilância.

A Galeria de Apolo, onde as joias estavam, deve fechar parcialmente para a modernização do sistema de segurança, enquanto a Interpol e a Europol entraram no caso para rastrear possíveis rotas de venda no exterior. A promotoria acredita que pelo menos duas pessoas ainda estejam foragidas, ligadas à logística da fuga.

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