Neste sábado (1°), a Rússia assume a presidência do Conselho de Segurança da ONU, órgão responsável por manter a paz e segurança mundial. Isso ocorre duas semanas depois que o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de prisão contra Vladimir Putin por alegados crimes de guerra.

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Embora pareça uma contradição, isso reflete o complexo mundo da diplomacia e do Direito Internacional, que operam sob tensões geopolíticas e influências históricas. Como membro permanente do Conselho de Segurança, a Rússia tem poder de veto e pode rejeitar qualquer resolução, incluindo sanções e ações militares contra agressores.

Como presidente interino do Conselho de Segurança, a Rússia organizará e presidirá as reuniões, definirá a agenda, comunicará acordos, supervisionará crises e redigirá resoluções. Embora a presidência temporária do Conselho de Segurança não seja considerada um cargo de poder, ela tem um impacto simbólico significativo, especialmente no contexto da já debilitada imagem da ONU.

O presidente russo, Vladimir Putin, discursa durante uma reunião do Conselho do Serviço Federal de Segurança (FSB) em Moscou | © Gavriil Grigorov/AFP

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A presidência da Rússia também é rotativa e dura apenas um mês, seguindo a ordem alfabética dos nomes em inglês dos países membros. Embora a presidência da Rússia possa ter um impacto simbólico, não deve trazer grandes mudanças em suas capacidades reais. Vale lembrar que a última vez que a Rússia foi presidente do Conselho de Segurança, em fevereiro de 2022, foi quando lançou sua invasão contra a Ucrânia.

Com informações da CNN Brasil.