O feriado de Corpus Christi, no dia 19 de junho (quinta-feira) começa cedo no Santuário de Nossa Senhora Aparecida, na Vila Nova, em Londrina. A partir das 8 horas, com um café da manhã comunitário, a comunidade inicia a montagem dos tapetes para a procissão, que será realizada à tarde, logo após a missa campal presidida pelo arcebispo Dom Geremias Steinmetz, a partir das 16 horas. Todos estão convidados a participarem da montagem dos tapetes e da programação litúrgica. As atividades são abertas ao público.

“Esse é um momento de fé e devoção, de manifestação pública do Corpo de Cristo, mas, também, uma grande oportunidade de nos sentirmos parte de uma comunidade. Desde a tradicional montagem dos tapetes até a participação na celebração e na procissão, todos estão convidados”, afirma o padre Rodolfo Trisltz, pároco e reitor do Santuário. De acordo com ele, às 8h tem início a montagem dos tapetes, cujos desenhos já foram ou ainda estão sendo preparados por voluntários.

A montagem começa com um café da manhã comunitário, também preparado por voluntários das pastorais do Santuário. Depois, a comunidade utilizará pó de serra colorido, além de outros materiais, como pó de café e sal grosso tingido de diversas cores, a fim de confeccionar os desenhos por onde passará a procissão. Às 16 horas, o arcebispo de Londrina, Dom Geremias Steinmetz, preside a celebração eucarística, que será realizada na praça em frente ao Santuário por conta da grande participação do público. Se, porventura, chover, a missa é transferida para o interior da igreja.

Em seguida, a comunidade sai em procissão pelas ruas da Vila Nova, com a exposição pública do Santíssimo Sacramento. “Essa manifestação é uma verdadeira solenidade para celebrarmos o Corpo de Cristo, presença viva e real na Eucaristia”, ressalta o padre Rodolfo. O trajeto da procissão parte da praça em frente ao Santuário, sobe a Rua Grajaú, vira na Rua Pirapó, desce a Capiberibe, e vira na Rua Taquari, retornando, assim, ao Santuário.

Corpus Christi – A celebração do Corpo de Cristo se fundamenta na passagem bíblica em que o evangelista Mateus narra o momento em que Cristo partilhou o pão e o vinho com os apóstolos, na chamada Última Ceia. Já a festividade de confeccionar tapetes, que remetem à entrada de Jesus em Jerusalém, além da procissão, tiveram início na Idade Média, a partir de quando uma freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon (1193-1258) tive visões que pediam para a Igreja celebrar a Eucaristia. Ela contou as visões ao padre Thiago Pantaleão, que se tornou o papa Urbano VI, que mais tarde instituiu as procissões após um milagre eucarístico em Bolsena, na Itália. Com informações da assessoria de imprensa.