Saúde anuncia compra de insulina em meio a risco de desabastecimento

Aquisição emergencial é de 1,3 milhão de unidades

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Saúde anuncia compra de insulina em meio a risco de desabastecimento | © Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério da Saúde anunciou hoje (15) a assinatura de um contrato emergencial para a aquisição de 1,3 milhão de unidades de insulina análoga de ação rápida (molécula asparte), com o objetivo de garantir o abastecimento no Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o ministério, essa quantidade é suficiente para tratar mais de 67 mil pacientes. No entanto, a primeira entrega está prevista apenas para 9 de julho. O ministério informou que está em negociações com o distribuidor para antecipar parte desse quantitativo.

Em comunicado, o ministério citou as “dificuldades de aquisição” da insulina análoga de ação rápida, que é indicada para o tratamento do diabetes mellitus tipo 1, afetando de 5% a 10% das pessoas diagnosticadas com a doença. Além da compra emergencial internacional do insumo, foram adotadas outras medidas para evitar a falta desse medicamento na rede pública, como o remanejamento dos estoques existentes entre os estados e a autorização para que as secretarias estaduais de saúde realizem a compra, com ressarcimento por parte do governo federal.

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O ministério ressaltou que o país enfrenta uma escassez na produção nacional sustentável e capaz de suprir as necessidades de insulina análoga de ação rápida. A expectativa é que, por meio do diálogo constante com as secretarias estaduais de saúde e o monitoramento intenso em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), seja possível manter o abastecimento igualitário no SUS até o início de junho por meio do remanejamento entre os estados. Além disso, o Ministério da Saúde está ressarcindo os estados que têm agenda para aquisição direta do medicamento.

O ministério reforçou que as insulinas regulares mais consumidas, indicadas para pacientes com diabetes tipo 2 e outros tipos, possuem estoques adequados. O caso da insulina análoga de ação rápida está sendo tratado com máxima prioridade junto aos fornecedores nacionais e internacionais, visando garantir o atendimento adequado à população.

Com Agência Brasil.

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Valmir Pedroso

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