Saúde inicia levantamento de dados sobre pessoas com TEA, TDAH e outras condições em Londrina
O questionário, que já está disponível na página inicial do site da SMS, pode ser preenchido pelas famílias que possuam um membro diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), dislexia ou outras condições

Para conseguir mapear a população neurodivergente da cidade e elaborar projetos que atendam as demandas desse público, a Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), lançou um formulário on-line. O questionário, que já está disponível na página inicial do site da SMS, pode ser preenchido pelas famílias que possuam um membro diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), dislexia ou outras condições.
O objetivo principal desse cadastro é permitir que a Prefeitura conheça melhor esse público neurodivergente. Os dados obtidos vão subsidiar a elaboração de projetos e políticas públicas, principalmente nas áreas de saúde e educação, visando a inclusão, assistência e terapias para neurodivergentes, seus cuidadores e suas famílias. Ao acessar o link do formulário, o usuário terá os campos para preencher com nomes de todos os integrantes da família, indicar quem possui o diagnóstico e de qual condição. Também poderá informar se essa pessoa frequenta escola ou não, e se faz tratamento terapêutico.
A proposta do questionário surgiu dentro das discussões de um comitê voltado às mães atípicas. A Secretaria Municipal de Saúde integra essa iniciativa, encabeçada pelo gabinete do vereador Sidnei Matias, e que tem participação da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Secretarias Municipais de Assistência Social e Educação, instituições filantrópicas e grupos que representam as demandas de mães atípicas.
Segundo a enfermeira e assessora técnica do gabinete da SMS, Renata Alves, a partir do comitê a Saúde propôs a criação do projeto Laço Atípico, que vai oferecer encontros semanais para mães atípicas. “A ideia do formulário veio quando estávamos discutindo como chegaríamos nessas mães, que enfrentam algumas dificuldades bem específicas no cuidado com seus filhos. Queremos conhecer melhor os números desta população, para que possamos elaborar o planejamento do atendimento destes indivíduos nos âmbitos da saúde e educação, com projetos robustos, desenhados especificamente para este público, incluindo a pessoa atípica, sua família e comunidade”, detalhou. Inicialmente, o formulário deve permanecer disponível por 90 dias. Mas o prazo poderá ser prorrogado, se necessário. Com informações do N.Com.