Saúde zera filas de 18 mil exames de raio-x e quase 2 mil tomografias em Londrina
De março a julho de 2025, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) alcançou a marca de, aproximadamente, 20 mil exames realizados por meio de mutirões, solucionando demandas represadas de atendimentos eletivos para apoio diagnóstico em diferentes especialidades

Em menos de quatro meses, a Prefeitura de Londrina conseguiu cumprir parte importante da missão de zerar as filas antigas de exames médicos na rede pública municipal de saúde. De março a julho de 2025, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) alcançou a marca de, aproximadamente, 20 mil exames realizados por meio de mutirões, solucionando demandas represadas de atendimentos eletivos para apoio diagnóstico em diferentes especialidades. Deste total, a grande novidade é que foram zerados os cerca de 18 mil exames radiológicos (raio-x) que estavam pendentes há anos. Resultado que só foi possível graças a uma ampla força-tarefa de mutirões envolvendo parceiros como o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (Cismepar), Irmandade Santa Casa de Londrina, Hospital Evangélico, Hospital Zona Norte e Hospital Zona Sul.
Além disso, outros 1,4 mil exames de tomografia já tinham sido zerados pela gestão atual até o fim de abril, e agora a Prefeitura realizou mais 278 exames que faltavam, referentes a tomografias que exigem procedimento de sedação nos pacientes, entre crianças, adultos e idosos. Esses foram viabilizados por mutirões especializados contratados junto ao Cismepar. Paralelamente a essas duas frentes de atuação, uma inserção importante foi feita pela SMS no fluxo de exames ofertados, incluindo a uretrocistografia no rol de serviços da Policlínica, também de forma conveniada. Esse exame, que estava fora de prestação e sem fila de espera, passou a ser realizado em julho deste ano. Trata-se de um exame de imagem para avaliação de uretra e bexiga.
Com processos concomitantes em andamento, há ainda outros exames que estão tendo reduções graduais nas filas de espera em Londrina, tais como o ecocardiograma transtorácico, eletroneuromiografia, estudo urodinâmico, ressonância com sedação, ressonância magnética, cintilografia e ultrassonografia de mama, entre outros. Todas essas conquistas iniciais são parte do planejamento estratégico da SMS junto a instituições parceiras, dialogando diretamente com os objetivos e metas da política de saúde articulada nesses primeiros meses da gestão do prefeito Tiago Amaral.
A secretária municipal de Saúde, Vivian Feijó, destacou que um dos grandes desafios da nova gestão é fazer a qualificação das filas represadas nos diversos procedimentos de saúde, sejam consultas, exames diagnósticos ou até mesmo cirurgias. “No que se refere aos exames diagnósticos, nós priorizamos quatro grandes frentes: raio-X, ultrassom, tomografia e ressonância. Felizmente, em seis meses de gestão do prefeito Tiago Amaral e 100 dias da minha gestão na Saúde, nós já zeramos algumas filas. Só raio-X foram mais de 15 mil exames feitos após a qualificação. Essa é a saúde que a gente quer para a população de Londrina, ampliando o acesso, dando mais agilidade e eficiência para os pacientes que procuram os nossos serviços e, consequentemente, gerando mais bem-estar e qualidade de vida”, afirmou a secretária.
Segundo Feijó, esse é só o começo de todas as ações que a SMS tem preparado em seu planejamento estratégico para continuar aprimorando a resolução de filas, contratar novos prestadores e entregar resultados ainda maiores para Londrina. “É necessário diminuir as filas represadas, que são gigantes. No montante total, temos hoje 196 mil pacientes na cidade aguardando respostas dos mais diversos exames, consultas médicas e cirurgias. Zerar as primeiras filas parece pouco, mas é muito significativo e mostra que é possível organizar isso com bastante trabalho, qualificação e viabilização de novas frentes de atendimento aos pacientes”, finalizou. A SMS orienta aquelas pessoas que têm exames para serem feitos e que, por algum motivo, não tenham sido contatadas, que entrem em contato diretamente com a UBS mais próxima de sua residência.
Mais cirurgias e consultas – Além dos milhares de exames viabilizados nos últimos meses, zerando filas importantes, o Município avança também na realização de cirurgias eletivas, outro gargalo significativo que a SMS precisa reduzir ao longo de 2025. De 1º de janeiro a 30 de junho, foram feitas 3.180 cirurgias em Londrina, proporcionadas pela rede municipal de saúde. A maioria – 2.549 – foi executada em parceria com seis hospitais parceiros em mutirões por convênio: Hospital Evangélico (101), Santa Casa (171), Hospital Universitário-HU (410), Hospital Vascular de Londrina (626), Hoftalon (47) e Hospital do Câncer (1.194). Já 631 cirurgias foram realizadas pelos hospitais estaduais da Zona Norte (332) e Zona Sul (299), encaminhadas pela Prefeitura conforme liberação do Governo do Paraná para utilização destes hospitais.
Este conjunto contemplou uma série de grupos cirúrgicos atendidos, entre cirurgia geral e pequenas cirurgias, cirurgia pediátrica, plástica reparadora, vascular, vasectomia, ginecologia, hanseníase, mastologia, ortopedia, otorrinolaringologia e urologia. Além disso, mais de 3.200 consultas médicas com especialistas para cirurgias eletivas, foram ofertadas pela Prefeitura, entre maio e junho, por meio de adesão ao programa estadual Opera Paraná. Os atendimentos são prestados a pessoas que aguardam por cirurgias de pequena e média complexidade, feitos em hospitais de Londrina e cidades vizinhas, sendo que parte deles também inclui a realização de exames.
Neste trabalho estão credenciados para atender o público de Londrina, o Hospital Cristo Rei de Ibiporã, a Santa Casa e o Hospital São Francisco de Cambé, e o Hospital São Rafael, localizado em Rolândia. Em Londrina, os atendimentos também são prestados nos hospitais Zona Sul e Zona Norte. Atualmente, são cerca de 8.750 pacientes com cirurgias já autorizadas, mas que estão travadas, dentre várias especialidades. Com informações do N.Com.